Artigo de D. Armando Esteves Domingues
O objetivo do Sínodo não é produzir documentos, mas sim “fazer brotar sonhos, despertar profecias e visões, fazer florescer as esperanças, estimular a confiança, ligar feridas, tecer relações… e criar um imaginário positivo que ilumine mentes, aqueça corações, volte a dar força às mãos”.
Documento Preparatório do Sínodo, 32
Estas últimas palavras do Documento Preparatório falam de sonhos e visões, de confiança e imaginário positivo. Está aqui tudo quanto a Igreja e a sociedade necessitam, em tempos de crise e instabilidade postas a nu pela pandemia: deixar-se conduzir pelo Espírito de Jesus Cristo, fruto do Amor Crucificado e Ressuscitado presente em cada célula da Igreja reunida e unida. “Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles” (Mt 18,20).
Sonhar uma Igreja sinodal, percorrendo um caminho de fraternidade com todo o Povo de Deus! Belíssimo desafio e oportunidade. Não contarão tanto as reuniões, o que se “escuta” e diz, mas a experiência que faremos juntos para que fique uma prática constitutiva da Igreja muito para além do Sínodo de 2023. Não é agenda do Papa, é agenda do Espírito Santo. Sabemos que inicia agora, não sabemos onde nos leva!
O Papa na sua abertura ao Espírito Santo sabe quanto precisamos de visões que façam sonhar uma Igreja diversa: mais gerada que gerida, mais caminho que estacionamento, mais casa do Povo de Deus em saída que clube de praticantes. Há riscos imediatos: ouvir os de sempre, fazer escuta sem querer mudanças, dialogar sem discernir com quem se escuta, produzir mais um livro para as bibliotecas, sem pathos, sem unção e que para poucos serve.
A sinodalidade pede pessoas de dentro e de fora, crentes com capacidade de se escutarem e de escutar não crentes, de com eles construir laços de fraternidade que perdurem e sejam laboratório da capacidade missionária da Igreja. É o dinamismo do Reino estampado na parábola da semente: “O semeador saiu para semear… umas sementes caíram entre espinhos… outras em terra boa e deram fruto! Nasceu também o joio e os servos perguntaram: ‘Queres que vamos arrancá-lo? Não!… Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa”. (Mt 13, 4-9)… No final do capítulo, a pergunta: A que posso comparar o Reino de Deus? A um grão de mostarda…(Mt 13,30).
Na sementeira é importante a qualidade do terreno, mas importa perceber que em nós e no nosso terreno há outras ervas, como o joio, que disputam os mesmos recursos vitais do terreno. Com a parábola do joio, Jesus quer abrir a fé dos discípulos de todos os tempos ao misterioso dinamismo do Reino, visível seja no grão de mostarda, seja no punhado de fermento, pois ambos desenvolvem uma energia imprevisível e desproporcionada em relação à própria aparência.
Na Igreja sempre foi assim: às crises sucedeu uma nova etapa luminosa, porque, quem as iluminou foram os santos e não os revolucionários! No exercício da sinodalidade surgirão muitos santos, gente pronta a deixar-se triturar no almofariz da cruz de Cristo para que se abra um ciclo novo, o do Espírito enviado às Igrejas.
Numa sociedade pluralista, a parábola parece sugerir que é preciso aprender a discernir com a simplicidade dos “puros de coração” estas novas oportunidades de anunciar a boa nova e de espalhar a boa semente de formas novas. Por falta de prática habitual, há medo da escuta e da avaliação. É por isso que a sinodalidade é proposta como o caminho da Igreja neste terceiro milénio!
1. Etapa decisiva da receção ao Concílio
Estamos a viver uma nova e decisiva etapa da receção ao Concílio, iniciada no momento em que apareceu um Papa com o seu estilo desabitual e provocatório, talvez somente evangélico.
Não se pode negar que a partir daquele momento muitos processos da igreja que pareciam girar no vazio, criando em muitos um sentido de profunda frustração, como que se reativaram a partir do horizonte da conversão pastoral em chave missionária, delineado com determinação no documento programático Evangelii Gaudium. A celebração dos sínodos da Família, dos Jovens e da Amazónia foi um banco de ensaios sobre a capacidade de reforma da igreja, encontrando na sinodalidade o estilo adequado para caminhar juntos, enfrentar e superar não só os desacordos, mas em alguns casos a crítica hostil e o conflito aberto.
O Concílio Vaticano II foi o início providencial do processo que leva a este caminho sinodal convocado pelo Papa Francisco.
Embora entre mil contradições que conhecemos bem, o Povo de Deus aprendeu a viver com gosto e fruto as várias expressões do rosto da Igreja desenhado pelo Concílio: da liturgia renovada à escuta comunitária da Palavra de Deus, da colegialidade episcopal à redescoberta da co-essencialidade, dos dons carismáticos na vida e missão da Igreja à redescoberta e valorização da igual dignidade de todos os batizados, do irrenunciável caminho ecuménico à vocação universal à santidade.
A implementação de uma Igreja sinodal é simultaneamente o fruto convergente de tudo isto e o necessário e coerente passo em frente que permite dar casa, figura e zelo missionário ao esforço de renovação promovido pelo Concílio. É a primeira vez que todo o povo de Deus, e não apenas os bispos, é convocado estruturalmente num processo sinodal destas proporções e em 3 etapas.
2. Conversão é palavra-chave
Hoje vive-se muito à pressa, “falta” tempo para refletir, rezar, pedir ajuda, dialogar, escutar, avaliar ou discernir. Quem toma decisões, fica muitas vezes à espera da motivação automática dos destinatários. Ao lado da palavra dita, falta quem faça caminho conjunto para a encarnar. A pedagogia de Deus nesse aspeto é mais sinodal: Jesus veio da Trindade para nos escutar, caminhar na mesma humanidade e ensinar a viver o Amor do Pai. Deus envolve-se connosco, caminha connosco.
O modelo pastoral vigente é frequentemente muito vertical, os processos pastorais pouco criativos e missionários. Francisco convida-nos a fazer a rotura, assumindo o conceito dos Padres da Igreja, que “o sínodo é o nome da Igreja”.
E isto significa, na opinião de Piero Coda, Secretário da CTI, “um ponto de viragem copernicana da eclesiologia conciliar porque determina a desclericalização do conceito da Igreja e a redescoberta da ontologia cristã como fundamento de uma igualdade fundamental entre todos os membros”.
3. Todos e juntos no ciclo novo do Espírito
A Sinodalidade é um conceito para o presente e o futuro do cristianismo, método e conteúdo ao mesmo tempo. É percurso sempre aberto para envolver a todos no que a todos diz respeito, sem precipitar conclusões. O mesmo aconteceu nos últimos Sínodos em que, em vez de conclusões, o Santo Padre apresentou linhas abertas e de carácter orientativo, a provar que até as conclusões de um processo sinodal podem ser colocadas à prova. Tal aconteceu com a Amoris Laetitia.
“Podemos compreender a desilusão daqueles que esperavam uma palavra resolutiva da sua parte. É importante entender a sua exortação como um modo de respeitar o grau de maturação alcançado pela reflexão comum … sem se impor por cima do nível alcançado pelos padres”.
(F. Scanziani)
O Sínodo da Amazónia mostrou que é possível pensar a Igreja juntos, pela palavra de leigos e leigas, guardiães da leitura dos sinais dos tempos e das linguagens do nosso tempo (cf Gaudium et Spes, n. 44) e pela palavra dos ministros ordenados, in primis os bispos, guardiães da traditio apostolica na qual se faz Igreja (cf Dei Verbum, n. 8).
Todos e juntos são palavras que adquiriram nova força e significado, até pelo período de pandemia vivido! A escuta de todos potencia o discernimento comunitário, esse fruto maduro da ação do Espírito Santo que requer a humildade que purifica os pensamentos, os sentimentos, as emoções e até os movimentos interiores, fazendo-os passar pelo “esvaziamento” por amor (Cfr. Fl 2,3-5).
Para este exercício responsável do discernimento, devemos perguntar-nos: que intenção anima e orienta a minha participação?
Se a intenção não for a justa e correta – isto é, a tensão para escutar o Espírito –, tudo está desfocado à partida e corre o risco de poluir e até de falsear o processo subjacente.
Pede-nos uma intenção agápica de acolher a todos e de nos acolhermos reciprocamente, como Jesus fez, até ao dom da vida. Pede-nos intenção de escutar, de compreender, de dar o primeiro passo, de se fazer um, de saber esperar e dar a sua contribuição no momento certo e do modo certo.
Se o realizador, no processo de discernimento comunitário, é o Espírito Santo, qual é a bússola que nos aponta e garante que estamos sintonizados com Ele?
Há critérios objetivos que garantem que vamos no Caminho certo: a Palavra de Deus em primeiro lugar, a fidelidade à Tradição viva da Igreja, o magistério, os carismas do Espírito, o sensus fidei do Povo de Deus…, no entanto, há um critério interior decisivo: o sentir no Espírito.
Tal sentir no Espírito pede para ser conjugado com um pensar sinodal. É necessário conhecer e estudar as situações e os problemas sobre os quais somos chamados a operar o discernimento, mas é necessário fazê-lo com este pensar inspirado pela sinodalidade.
Este é um ciclo muito mais cansativo, porque não é filosófico, a dimensão aqui é a mesma do mistério.

4. Sonhar um novo estilo pastoral
O Papa Francisco usa com frequência o termo “sonho” aplicado ao que anseia para a Igreja: o sonho missionário, o sonho de uma Igreja sinodal, o sonho de um novo estilo de pastoral, o Sínodo que deve fazer brotar sonhos, etc.
Neste contexto, encontra pertinente lugar a re-interpretação do conceito e do exercício na Igreja da autoridade e da participação. Este é um dos nós cruciais da experiência eclesial nos nossos dias.
Francisco exorta-nos a retirar as consequências da perspetiva da “pirâmide invertida” que é propiciada no Vaticano II pela ênfase no Povo de Deus e, dentro dela e ao seu serviço, nos múltiplos ministérios e carismas que articulam o corpo eclesial.
A verdade é que na Igreja a autoridade, expressa no conceito bíblico de exousía, é propriedade única e singular do Cristo crucificado/ressuscitado que a recebe do Pai e a exercita no Espírito Santo.
Ele comunica-a a toda a comunidade dos discípulos, de formas distintas e diversas, para que na sua co-essencialidade e interação recíproca possam expressar a sua presença e senhorio.
Nesta visão eclesiológica, a exousía de Cristo não é a prerrogativa exclusiva daqueles que são chamados e habilitados a exercer o ministério ordenado, mas alarga-se à pluralidade dos carismas, ministérios e vocações que, sob a direção do ministério ordenado, só juntos exprimem a exousía de Cristo.
Sínodos, colegialidade, organismos de participação, são algumas das realidades que caracterizam o estilo sinodal da igreja amadurecido no pós-Concilio, mas temos que admitir que não é tudo ouro.
Fala-se muito de participação, os conselhos reúnem-se, mas o modo como se tomam as decisões parece ter mudado muito pouco. Não obstante as estruturas participativas, a participação real custa a avançar. Na comunidade e nos lugares de encontro vão-se difundindo e crescendo a desilusão e o cansaço. Não foi por isso suficiente criar estruturas de participação.
(Zulehner)
O desconforto dos leigos em relação a um certo paternalismo clerical faz-se sentir e uma minoria não pequena destes leigos, mesmo estreitos colaboradores, estão como que ressentidos e em risco de diáspora. Há quem se refugie na imagem nostálgica autoritária da igreja;
A normativa canónica atribui exclusivamente a um bispo, na diocese, e ao pároco, na paróquia, o direito e o dever de tomar qualquer decisão que seja sobre a vida da comunidade, com a possibilidade de consultar, se o quiser, o Conselho pastoral diocesano e respetivamente o paroquial.
(Dianich, Reforma da Igreja)
…
Assim sucede que os pastores da igreja devam assumir-se toda a responsabilidade de decidir mesmo sobre assuntos para os quais o Sacramento da ordem recebido não lhes deu de facto o necessário carisma.
A grande maioria, que não tem responsabilidade de governo, aceita as decisões, sabendo que não lhe compete sequer fazer perguntas sobre o seu mérito e assim não exprime aquilo que pensa, nem escuta realmente o que lhe é proposto, pelo contrário, frequentemente, pensa que nem sequer lhe é destinado.
Responder às muitas objeções sobre as estruturas e o poder, mesmo com bons argumentos, é tempo perdido, se como cristãos não conseguirmos ativar e visualizar um rosto de igreja mais dialógico, mais empático e participativo, no fim mais sinodal.
Pedir participação e não oferecer participação lança ao descrédito os caminhos da igreja que pedem interação, diálogo, autêntico envolvimento.
É por isso que existe na Igreja aquilo a que alguém chamou de “cisma submerso” que leva ao afastamento de muitos de uma igreja em que se sentem menorizados.
5. Comunidades de rosto sinodal
A Igreja precisa que este estilo sinodal adquira rosto. Para a sonhada conversão sinodal não basta converter o pároco ou os leigos. As comunidades estão cansadas e as razões são muitas, é estrutural!
Como pároco senti-o na pele. Durante 21 anos fui pároco in solidum: dois padres eram párocos com os mesmos poderes. Esta modalidade de nomeação era um desafio constante à comunhão, não deixava espaço para uma paróquia “pároco-centrada”. Poder trabalhar em equipa foi sempre uma graça.
Em 2006, fui colocado num Vicariato (quase paróquia) com outro sacerdote e com a tarefa de construção de uma nova igreja e estruturas pastorais. “Se houver comunidade e vida que o justifique, avançaremos para a nova igreja”, dizíamos.
Num tempo em que se falava de Nova Evangelização surgiu a Exortação papal Evangelii Gaudium que parecia dirigida àquela comunidade:
A paróquia não é uma estrutura caduca…Temos, porém, de reconhecer que o apelo à revisão e renovação das paróquias ainda não deu suficientemente fruto, tornando-se ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos de viva comunhão e participação e orientando-se completamente para a missão.
(EG 28)
Assim, procurámos definir uma “visão” de paróquia em que todos soubessem responder à pergunta “a que nos está Deus a chamar neste momento? Para onde está a andar a nossa paróquia?”.
Alguns princípios iam-se tornando performativos: ninguém deve estar sozinho e nenhum grupo pode ir por conta própria; sempre dois ou mais como nos diz o Evangelho; nada sem leigos; nenhum grupo ou atividade seria feita sem leigos a coordená-la; cada um só pode ter uma tarefa na paróquia; não deixar aparecer a mentalidade de imprescindíveis ou donos das coisas, mesmo dos ministérios; erradicar a palavra eu e afirmar a cultura do nós; tudo é de todos e cada um deve interessar-se tanto pelas próprias tarefas como com o sucesso das dos outros; nada sem os pais na catequese; todos os serviços, grupos ou ministérios devem ser evangelizadores, fazer crescer a Igreja.
A paróquia muitas vezes parece-se com um estádio de futebol: há só 22 a correr como loucos e milhares a olhar.
É preciso “obrigar” as pessoas a interagir, a trabalhar juntas, valorizando o humano, sem medos! Oportunidades? Há muitas, senão inventem-se. Um empresário dizia-me um dia: “isto é que é evangelização”! Era coordenador do grupo de caminhadas e peregrinações (Fátima e Compostela). Dizia isto evidenciando como tantos se integravam na vida comunitária com as suas famílias, eles que, antes, estavam “fora”.
Para melhor encarnar a sinodalidade não podemos prescindir das famílias (casais), das suas histórias de diálogo e discernimento, de tensões e acordos. Eles sabem o que custa estar juntos, amar-se nas diferenças, ouvir-se e dizer tudo com clareza (com “parrésia”), sem medo, porque sabem que vão ser escutados com amor!
6. Saber delegar

É a chave de uma comunidade e o sucesso de uma paróquia. Jesus fê-lo com os seus ao pôr nas suas mãos tudo: doutrina, Eucaristia e os outros sacramentos, missão, discernimento, organização futura. Tudo ficou nas mãos de pessoas frágeis, falíveis, pecadoras, como nós leigos, padres, religiosos ou bispos!
No caminho sinodal e da escuta, o clericalismo opõe-se imediatamente à sinodalidade: uma igreja clerical, de facto, já sabe como vai o mundo e tem ideias muito precisas para fazer funcionar as coisas. Há ainda muito clericalismo e não só dos padres, também de muitos leigos que cultivam uma imagem monolítica e segura da comunidade cristã e que, todavia, vivem à sombra do padre.
O clericalismo é um problema pastoral quando passa pela falha na promoção do laicado, que, vivendo na história, perceberia mais facilmente as transformações da sociedade e daria ao sacerdote uma adequada perceção dos aggiornamentos necessários para tornar eficaz a ação pastoral. Numa visão clerical, fica-se fechado no formalismo da autorreferencialidade.
7. Fazer-se ao caminho
Quando se fala de sinodalidade podem-se correr muitos riscos, entre os quais, o da deriva reivindicativa, no sentido de criticar e demolir, e não alimentar a comunhão. Um verdadeiro caminho sinodal não quer fazer terra queimada, mas recolher e valorizar cada fragmento, aprender dos erros do passado para não os repetir, criar consenso sem se acomodar, olhar longe enquanto se vive cada passo.
A fase de escuta deve fazer nascer homens e mulheres sinodais. As lamentações sobre o mau funcionamento da igreja e dos organismos de participação são um desperdício. A igreja de facto, não é nem monárquica, nem oligárquica e nem sequer uma democracia, mas antes uma demo-graça, no sentido que ali há uma Graça, um dom confiado a todos que deve traduzir-se em colegialidade, em subsidiariedade, complementaridade, corresponsabilidade, participação de todos nas decisões que dizem respeito a todos.
Por fim, será uma oportunidade para acordar o gigante adormecido. Se na vida eclesial o primado está na evangelização, não se poderá estar em linha com esta perspetiva enquanto os leigos não estiverem na igreja como verdadeiros protagonistas aos quais é dada a palavra, é reconhecida competência nas coisas do mundo assim como nas eclesiais e, portanto, sujeitos da missão em primeira pessoa e não por delegação. É impossível imaginar uma igreja sinodal sem uma rede de carismas laicais que tornam viva a comunidade cristã e a mantêm em osmose com o mundo.
Faz-se caminho andando. Para já, temos a certeza do Espírito Santo como protagonista. Oxalá Ele possa moldar esta Igreja sinodal no nosso longo percurso da sinodalidade.

D. Armando Esteves Domingues é, atualmente Bispo-Auxiliar do Porto. Até à elevação ao episcopado era Vigário-Geral de Diocese de Viseu. Foi o primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Viso, a mais recente paróquia portuguesa.
Nasceu a 10 de marco de 1957, na paróquia e freguesia de Oleiros, Castelo Branco. Foi ordenado presbítero a 3 de janeiro de 1982, na Sé Catedral de Viseu.
Foto da capa: D. Armando contribuiu para a constituição desta comunidade como paróquia, caminhando com todos em sinodalidade, dando passos em conjunto, todos responsáveis pela evangelização. Fotos do site e do Facebook da Paróquia de Nossa Senhora do Viso | https://senhoradoviso.diocesedeviseu.pt/ | https://www.facebook.com/paroquiaviso/.
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