Os nossos esforços a favor das pessoas migrantes que chegam podem resumir-se em quatro verbos: acolher, proteger, promover, integrar (FT 129).
A chegada de pessoas diferentes, que provêm dum contexto vital e cultural distinto, transforma-se num dom, porque as histórias dos migrantes são histórias também de encontro entre pessoas e culturas… Se forem ajudados a integrar-se, os migrantes são uma bênção, uma riqueza e um novo dom, que convida a sociedade a crescer (FT 133, 135).
Tal como não há diálogo com o outro sem identidade pessoal, assim também não há abertura entre povos senão a partir do amor à terra, ao povo, aos próprios traços culturais… O próprio bem do mundo requer que cada um proteja e ame a sua própria terra; caso contrário, as consequências do desastre de um país repercutir-se-ão em todo o Planeta (FT 143).
A sociedade mundial não é o resultado da soma dos vários países, mas sim a própria comunhão que existe entre eles, a mútua inclusão que precede o aparecimento de todo o grupo particular (FT 149).

“Evocamos com estas imagens o caminho, tantas vezes transformado em travessia difícil, que muitos têm de percorrer para dar uma nova oportunidade à vida. Quando acolhidos, integrados, protegidos e promovidos, as pessoas migrantes podem ser ‘redescobertas’ como um dom que ajuda a compreender que a aventura desta única humanidade que formamos só é verdadeiramente possível a partir de uma pluralidade de raízes”. Juan Ambrosio
Raízes – 23 de Julho 2018 – Parque das Nações;
Mar – 15 de Novembro 2011 – Ericeira
Escadaria – 11 de Outubro 2020 – Damasceno Monteiro.
Fotos de Clívio de Carvalho
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