Música para cada um

Quando conduzo gosto de ouvir rádio. Por vezes debates, por outras notícias, mas as mais das ocasiões, música. Há muitos canais que oferecem vários tipos de música, desde ‘pop’ a clássica, jazz ou ‘funk’.

Certos tipos de música ajudam-me a relaxar, outras a ganhar ânimo para a vida do dia a dia e outras enervam-me.

Há músicas que, apesar de serem de tipos diferentes, me provocam reações, que não sei explicar: reações de toque interior, que me levam para o sobrenatural, para além da percepção material e sensorial.

Por exemplo, a música de Louis Armstrong faz-me, invariavelmente, sentir calmo e embalado, enquanto que a música de Mozart me eleva ao nível espiritual.

Quando ouço Mozart, acontece esse efeito na maior parte das vezes. Dou como exemplo uma das obras mais sublimes que ele compôs, o Requiem, sua última obra, que, sendo uma missa fúnebre, eleva-me à eternidade. Que melhor forma de sentir a ressurreição do que através de música tão bela e profunda.

Pela música podemos sentir muito fundo no nosso coração. Podemos sentir a maior angústia, como o sentido da maior felicidade. A felicidade, assim obtida, é de difícil explicação, contudo, é bem real.

Cada pessoa sabe, no seu íntimo, que tipo de música a faz mais serena ou a faz mais ativa.

Cada pessoa sabe que tipo de música a faz pensar na vida e emocionar-se. Por vezes até arrepia de tão bela.

A harmonia e os acompanhamentos de uma composição podem fazer variar as sensações de uma pessoa, assim como os diversos arranjos.

Ouçamos música, escolhamos a mais adequada para cada momento e sintamo-nos mais perto de Deus…

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