Igreja em saída – 2

O planeta Terra, os pobres e o documento de Francisco

A encíclica Louvado sejas diz que a terra é “como uma irmã… como uma boa mãe” (LS 1). Assim como pessoas diferentes em tudo compõem uma família, assim o universo: tudo e todos “estamos unidos por laços invisíveis e formamos uma espécie de família universal” (LS 89).

O relato da criação do Génesis insiste na nossa origem comum. “Tudo está relacionado. E todos nós, seres humanos, caminhamos juntos como irmãos e irmãs numa peregrinação maravilhosa, entrelaçados pelo amor que Deus tem a cada uma das suas criaturas e que nos une também, com terna afeição, ao irmão sol, à irmã lua, ao irmão rio e à mãe terra” (LS 92).

Esta afirmação como que resume a encíclica; dela se tiram as consequências necessárias ao nosso “bem viver”.

Nos mais diversos campos, a comunidade científica afirma hoje que a origem do universo remonta a um momento, o Big Bang, acontecido há bilhões de anos. Dizem também os cientistas que a vida apareceu na Terra há mais de três bilhões de anos e que as diversas espécies – vegetais e animais – surgiram depois por diferenciações progressivas, mas sempre a partir de troncos comuns.

Até aqui chega a ciência. Mas os místicos, – sim, os místicos! –, por sua vez, conseguem um olhar mais penetrante sobre a realidade que lhes permite chegar a uma verdade mais profunda, sem recorrer a longos raciocínios e estudos, muito para lá do mundo visível e com muito mais clareza.

Veja o texto completo em PDF.

Igreja-em-Saida-2-MAIO-2019

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