Fevereiro 2023: 800 anos do carisma franciscano

A Família Franciscana, em Portugal, abrange mais de vinte institutos, agrupados nas três Ordens Franciscanas: 1ª Ordem: os Frades (Menores, Menores Capuchinhos e Menores Conventuais); 2ª Ordem: as Clarissas (12 mosteiros); 3ª Ordem: Ordem Franciscana Secular e Institutos Consagrados de inspiração franciscana.

Toda esta grande Família, de 2023 a 2026, vai celebrar um “Centenário Franciscano”, articulado e celebrado em vários centenários, recordando: os 800 anos da Regra Bulada e o Natal de Greccio (2023), os Estigmas (2024), o Cântico das Criaturas (2025) e a Páscoa de Francisco (2026).

É uma oportunidade e um desafio para redescobrir o carisma franciscano que une todos aqueles que reconhecem em São Francisco e em Santa Clara uma paternidade e uma maternidade espiritual. Ao longo deste ano dedicaremos especial atenção a este Centenário.

Entretanto Joana Cavalcanti abre uma nova janela na nossa revista e delicia-nos com a rubrica “Cotidianos e Orquídeas”. Gratos te estamos, Joana, e encantados.

Gratos estamos de igual modo ao nosso amigo e companheiro Arlindo de Magalhães que colaborou com a nossa revista, desde o seu início, em 1985, e agora repousa no abraço do seu Senhor. O nosso bem hajas, Pe. Arlindo, pelo tanto que nos deste e pelo desafio permanente do teu desassossego.

Depois os jovens falam-nos de São Valentim e também nos desafiam: Será que o amor está mesmo no ar?

Idalino Simões alerta-nos com um título provocador “A sobrevivência dos mais ricos“. Como é possível que 1% da humanidade, em 2020, amealhasse quase 2/3 de toda a riqueza produzida a nível mundial? E quando os populismos e extremismos começam a ter voz e levantam fantasmas que julgávamos enterrados, urge que os cristãos e os buscadores da paz e da justiça redescubram a sublime vocação da Política, em comunhão, aprendendo a fazer o bem e a praticar a justiça, conforme o apelo de Isaias aqui replicado pelo nosso Frei Severino, no Editorial.

E quando milhões vivem na pobreza, na guerra e no terror da falta de liberdade com a sua dignidade espezinhada, lembramos como Santo António se faz próximo com os que sofrem e são injustiçados, no artigo de Gilberto Borghi e Chiara Gatti: “Estar na dor“. E já agora se não sabe porque é que a terça feira é um dia especial dedicado a Santo António, leia a página 35 de Pedro Teotónio Pereira, diretor do Museu de Lisboa | Santo António.

Há ainda espaço para Livros e Cinema e quando for tomar um café ou jantar com os amigos saiba porque não deve colocar o telemóvel sobre a mesa. Miguel Panão explica porquê.

Não sei, talvez nos falte o fervor e ímpeto missionários de São João de Brito, um dos patronos da JMJ2023. Confira na páginas 4 e 5. Boas leituras!

Foto da Capa: Basílica de Assis, com projeção de pinturas e frescos de Giotto alusivos à Natividade. Foto Giovanni Voltan, 8.01.2022.

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