AS IGREJAS NUNCA FECHAM, PORQUE A IGREJA SOMOS NÓS.
A Paróquia de Santo António dos Olivais, em Coimbra, transmite em directo, às 10:00 horas de cada domingo, a missa dominical concelebrada pelos freis. Continuamos a viver a Páscoa em comunhão, rezando uns pelos outros e fortalecendo a nossa fé, a nossa esperança e a nossa caridade.
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PALAVRA DO SENHOR
6º Domingo de Páscoa – ANO A
Evangelho: Jo 14,15-21
Primeira Leitura: At 8,5-8.14-17
Segunda Leitura: 1Pd 3,15-18
Salmo: 65 (66)
Os cristãos: narradores da esperança.
Antes de passar deste mundo para o Pai, Jesus promete aos seus discípulos dom do Espírito Santo, do Paráclito, isto é, do advogado de defesa que protegerá os próprios discípulos na luta que deverão travar num mundo hostil (Evangelho). Este Espírito guia a presença cristã no mundo pela via da mansidão e do respeito pelos “outros”, os não crentes (2ª leitura), e acompanha a pregação dos Apóstolos que dá vida a novas comunidades cristãs (1ª leitura).
Do acontecimento pascal brota a esperança como responsabilidade dos cristãos. Por isso, os cristãos devem estar “sempre prontos a responder a quem quer que lhes pergunte a razão da sua esperança” (1Pd 3, 15).
Sempre: em todo o âmbito e momento da vida;
A quem quer que: não a uns sim e a outros não, mas a todos.
Além disso, sobre ela os cristãos devem responder, ou seja, tornar-se responsáveis: é o testemunho que só eles podem dar ao mundo.
Quem pede contas da esperança, pede, também, que lha contem: ao longo dos tempos, cabe aos cristãos serem narradores de esperança. Primeiro, em relação a Deus, que nos chamou, e, depois, em relação aos homens, como mandamento recebido: amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.
(Luciano Manicardi)
Oração – Tu és o Caminho
Senhor Jesus:
Tu nos anuncias um dom: o Espírito da Verdade, aquele que nos sustém ao longo da nossa existência. Ele é a fonte da nossa confiança porque sabemos que, aconteça o que acontecer, nunca ficaremos desorientados ou abandonados.
É o Espírito Santo, o Defensor, que nos momentos difíceis da provação, da dúvida e da tentação, nos faz recordar as Tuas palavras, nos aponta as Tuas escolhas, nos reconduz pelos caminhos por Ti percorridos.
É o Espírito, o Consolador, aquele que nos impele a acolher comportamentos e decisões consolidadas sobre o amor, a mansidão, a compaixão, a fraternidade e a partilha.
É este Espírito, de luz e de vida, que nos encaminha pela via da honestidade e do respeito, do diálogo e da compreensão, do dom e da entrega, porque este é o caminho da ressurreição.
(R. Laurita)