
A igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra, foi pequena para acolher tantas pessoas que quiseram participar na Eucaristia de ação de graças, que assinalou os 50 anos do regresso dos frades menores conventuais a Portugal, vindas das comunidades de Lisboa, Viseu e, naturalmente, de Coimbra.
Estiveram presentes todos os frades menores conventuais da delegação portuguesa, Frei Armindo, provincial dos Frades Menores, frei César em representação sua e também do provincial dos Frades Menores Capuchinhos, o irmão Rui Silva, ministro nacional da Ordem Franciscana Secular, o nosso ministro Provincial, frei Giovanni, vindo de Pádua, os senhores presidentes da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Andrade, e da Junta de Freguesia de Marvila, António Videira e tantos amigos e amigas, vindos de Viseu e Lisboa, que se juntaram aos amigos e amigas da comunidade e paróquia de Santo António dos Olivais.
No final da Eucaristia procedeu-se ao lançamento do livro comemorativo “50 anos de história – missão antiga e sempre nova”, com a presença do bispo de Coimbra, D. Virgílio do Nascimento Antunes. O livro encontra-se à venda nas comunidades de Coimbra, Lisboa e Viseu e também em santoantonio.live.
Da homília do Frei Fabrizio, delegado provincial

“Nestes dias sinto-me acorrentado ao Santo António. Desde o dia 1 de Junho celebrei e preguei sermões na Igreja em Lisboa, lá onde Santo António nasceu. Hoje encontro-me em Coimbra onde o jovem Fernando de Lisboa se tornou o frei António dos Olivais.
Não é só uma mera coincidência, mas o regresso dos Franciscanos Conventuais a Portugal tem uma forte marca antoniana. Somos devedores a Santo António de Lisboa e de Pádua, verdade seja dita, se estamos aqui em Coimbra há 50 anos, mais um; há 35 anos certos em Lisboa e há 20 anos em Viseu. Aliás, a comunidade de Viseu, foi erigida em dia de Santo António, a 13 de Junho de 1998, e estava muito calor!
A nossa é uma presença de frades que querem viver o carisma de São Francisco de Assis, lá onde se encontram, mas, como já disse, fortemente devedores a Santo António”.
O frei Giovanni Voltan, atual ministro provincial, resumiu muito bem, na introdução à publicação deste cinquentenário, as razões do regresso:
agradecer Santo António,
consolidar a relação entre Pádua e a terra lusitana,
desenvolver a mensagem antoniana através da revista do MSA,
criar pontes com o Brasil,
restituir a alegria da presença da nossa Ordem, da terra onde foi expulsa.
Penso que este incipit foi muito importante para entender o sonho que animou a nossa Província mãe e a nossa Ordem neste regresso a Portugal. E sinto importante partilhar, hoje, este sonho inicial, com os tantos leigos que ao longo destes anos viveram connosco esta aventura.
Vós, homens e mulheres da primeira e da última hora deste cinquentenário, sois a nossa “família alargada”, aqui em parte bem representada”.
Frei Fabrizio – Coimbra, 10 de junho de 2018
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