Cinquenta anos são muitos ou poucos? E cinquenta anos de padre? Se uma pessoa vale por aquilo que é e não – simplesmente – por aquilo que faz, então é verdade que, para viver intensamente uma vida, basta um dia ou uma hora ou um instante.
Os 50 anos de vida presbiteral do Pe. Arlindo foram uma “difícil clivagem entre intuições interiores e códigos de vida exteriores”. Foram uma luta, à semelhança da vida de Paulo (cfr: 2 Tm 4, 7). Uma fé posta à prova, mas nunca derrotada.
A renovação e a unidade da Igreja foi o projeto desejado e procurado ao longo destes anos. Não foi fácil, nem simples. Mas, certamente, empolgante e animador.
E, agora, é tempo de “reforma”? De maneira nenhuma, porque “o Deus dos cristãos tem para nós um projeto de Humanidade; dele faz parte que o Homem seja feliz e que essa felicidade é possível e maior no quadro dos valores do Evangelho que a Igreja prega e deve viver” (cfr: 2 Cor 5,14).
Parabéns, caro Pe. Arlindo e obrigado pela tua fiel e apreciada colaboração no Mensageiro de Santo António.
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