27 fev – PIEDADE – Iémen: Missionárias da Caridade

Em 4 de Março de 2016, quatro religiosas da congregação das Missionárias da Caridade (Irmã Anselm, da Índia, Irmã Judith, do Quénia, Irmã Margarita, do Ruanda e Irmã Reginette, do Ruanda) foram assassinadas, juntamente com outras 12 pessoas, por terroristas que invadiram o seu convento em Aden, no IÉMEN, onde as irmãs geriam um lar de idosos. Os assassinos aproveitaram-se das ruas vazias para o ataque, que coincidiu com a hora das orações muçul-manas de Sexta-feira, permitindo-lhes realizá-lo e depois voltar a fugir.

Duas das irmãs assassinadas eram do Ruanda, uma da Índia e outra do Quénia. As outras víti-mas foram o seu motorista e outros ajudantes leigos que trabalhavam no lar dos idosos, que dava assistência a cerca de 80 residentes idosos e doentes.

A superiora do convento conseguiu escapar ilesa, assim como a maioria dos idosos e doentes no convento.

Durante o ataque, o Padre Tom Uzhunnalil, sacerdote salesiano, foi raptado e só foi libertado mais tarde, em 12 de Setembro de 2017, graças à mediação do sultão de Omã e da Igreja Ca-tólica. “Foi graças à oração das pessoas que rezaram por mim que consegui suportar o que vivi. Não foi pela minha força pessoal. Durante o rapto, rezava pelos meus raptores e agradecia a Deus a semente de bondade que poderiam ter nos seus corações. Graças a Deus não lhes guardo rancor nem ódio.”

Rezemos juntos: As quatro Missionárias da Caridade mortas, em 2016, no Iémen, testemunharam até ao martírio o seu amor por Cristo, servindo os mais necessitados. Dá-nos, Senhor, a graça de as imitarmos na generosidade, no altruísmo, na dedicação ao próximo e na renúncia aos bens materiais. Concede-nos, ó Deus, o privilégio de abrirmos o coração e as mãos, de maneira a darmos alegria e alívio a quem precisa de auxílio. 

A nossa ajuda: Há milhares de religiosas que trabalham como missionárias nalgumas das re-giões mais remotas do mundo. Em 2018, a Fundação AIS ajudou na formação e apostolado reli-gioso de cerca de 11.046 religiosas católicas, ou seja, cerca de uma em cada 60 em todo o mundo.

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